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ACSP aproxima Brasil de Macau, província da China - 13/06/2013
Empresários de Macau, província autônoma da China, estiveram ontem na Associação Comercial de São Paulo (ACSP) com o objetivo de estreitar as relações com o Brasil. O crescimento do poder de consumo da população brasileira tem despertado a atenção das companhias asiáticas, como é evidente no setor automotivo, com montadoras chinesas instalando plantas por aqui. Por outro lado, a aproximação com Macau é estratégica para as empresas brasileiras que pretendem explorar o mercado chinês.
 
Por ser ex-colônia portuguesa, Macau tem mais proximidade cultural, e de idioma, com o Brasil. Além disso, por ser uma província independente, as regras para as empresas estrangeiras são distintas daquelas exigidas pela China. Esses fatores, segundo Luiz Roberto Gonçalves, vice-presidente da ACSP, "tornam mais fácil a adaptação do empresário brasileiro ao mercado asiático". Uma vez em Macau, os gigantescos mercados de consumo da China, ou de Hong Kong, ficam acessíveis.
 
Delegação – A ACSP percebeu anos atrás o potencial estratégico de Macau e estruturou um escritório de negócios na província. O escritório, que dá suporte às empresas brasileiras que queiram entrar no mercado asiático, está instalado no Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (Ipim), que por sua vez foi responsável por trazer a delegação de empresários recebida ontem por Gonçalves.
 
"O escritório da ACSP tem papel importante na aproximação do interior da China com o Brasil", comentou Jackson Chang, presidente do Ipim, durante o encontro. Segundo Chang, "Macau tem sido uma ponte de intercâmbio entre os paises de língua portuguesa e a China". Nesse sentido, o presidente do Ipim lembrou que a província realiza no mês de outubro uma grande feira de negócio.
 
A delegação de Macau recebida na ACSP agrupava representantes de 18 empresas de setores como o de construção, de alimentos e petróleo, entre outros. Eles demonstraram interesse no potencial criado pela necessidade que o Brasil tem de investimentos em infraestrutura. Entretanto, não deixaram de expressar preocupações com "as taxas de juros aos investidores e às praticas protecionistas do governo".
 
Como contraponto, o vice-presidente da ACSP lembrou que a taxa de câmbio é um estímulo aos investimentos estrangeiros, apontando que "situações desconfortáveis para as empresas brasileiras podem ser oportunidades para os investidores externos". No encontro foi destacado a estabilidade da economia brasileira e as regras claras do setor financeiro, fatores que permitem segurança aos investidores.
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