A Aliança do Pacífico, bloco comercial que reúne México, Colômbia, Peru e Chile, poderia pleitear o ingresso no livro dos recordes. Não há união entre países que tenha avançado tanto em tão pouco tempo. Vai completar um ano quinta-feira, mas já é referência na cena econômica. O quarteto concentra 35% do PIB e 49% dos investimentos diretos estrangeiros da América do Sul. Cada um deles cresceu em 2012 acima de 3,1%, a média do PIB na região. Hoje, 16 países estão no bloco como observadores para uma possível adesão e a Costa Rica em breve oficializa o seu ingresso. O grupo atraiu mais atenção ao anunciar que vai zerar as tarifas de 90% dos produtos que circulam dentro de suas fronteiras.
Boa parte desse sucesso foi possível graças a uma estratégia específica adotada por todos os parceiros da aliança: assinar acordos bilaterais de livre comércio para entrar no radar dos investidores internacionais. "É preciso explicar que esses acordos não se resumem a fixar as tarifas de importação", diz o advogado Eduardo Matias, especialista em direito internacional. "São documentos extensos, com mais de 100 páginas, que definem as regras de quase tudo que pode dar prejuízo ou dor de cabeça entre parceiros internacionais."
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