A transportadora ferroviária de contêineres Brado Logística já faz, em Paranaguá e também em Santos, parte do que o Comitê de Usuários dos Portos e Aeroportos, da Associação Comercial de São Paulo (Comus/ACSP), almeja com o projeto Porto 24 horas. A empresa consegue entrar com seus trens nos portos dessas cidades durante o período noturno. Ali, desembarca a mercadoria destinada à exportação e carrega contêineres de produtos importados já desembaraçados.
A diretora de negócios, serviços e intermodal da Brado, Linda Machado, explicou que no Porto de Paranaguá essas operações acontecem há um ano, no período das 19h às 6h. Em Santos, elas começaram há seis meses, por meio de parceria entre a Brado e a Santos Brasil, apontada como a maior operadora de contêineres do porto da cidade.
"Temos que pensar em usar a capacidade instalada. Usamos essa 'janela' que conseguimos no Porto de Paranaguá para não concorrer com os caminhões", justificou a executiva, palestrante da reunião realizada anteontem pelo Comus na sede da ACSP.
O coordenador do Comitê, José Candido Senna, saudou a informação sobre o funcionamento noturno dos portos, ainda que parcial, como a grande notícia da reunião.
Na prática, como explicou Linda, tanto em Santos quanto em Paranaguá há o carregamento e descarregamento de contêineres à noite, mas o desembaraço das encomendas só acontece durante o dia.
A proposta do projeto Porto 24 horas voltada para o terminal santista é que todas as instâncias do complexo operem ininterruptamente.
Expansão – A Brado projeta investimentos de R$ 1,2 bilhão para os próximos cinco anos. A empresa pertence ao grupo ALL (especializado no transporte de produtos a granel), detentor de 80% de um negócio que também envolve a antiga Standard, empresa brasileira criada para oferecer apoio logístico ao varejo de auto-serviço.
A atual estrutura da Brado abrange operações em toda a região Sul, além de São Paulo, Mato Grosso e Argentina. A empresa usa as linhas férreas da ALL, mas atua com independência. Atualmente, ela absorve 2% de toda a carga transportada por contêineres em sua área de atuação. A meta é elevar esse percentual a 3% até o final de 2012.
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