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Recorde de investimentos estrangeiros - 04/05/2012
O Brasil lidera o ranking dos países que atraíram o maior volume de Investimento Estrangeiro Direto (IED) na América Latina em 2011. O levantamento divulgado ontem pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) revela que 43,4% de todo o fluxo de investimento produtivo para a região no ano passado foram destinados ao Brasil, o que constitui um novo recorde. Ao todo, o País recebeu US$ 66,6 bilhões, ou seja, a maior parte dos US$ 153,4 bilhões recebidos pela região em todo o ano de 2011.
 
Ao apresentar os dados que mostram aumento do IED para o Brasil em 37% em um ano, a secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena, explicou que o desempenho recente do investimento produtivo "se deve fundamentalmente aos mercados internos dos países da região". "O dinamismo dos mercados internos e o preços da matérias-primas explicam o aumento do IED", disse Bárcena durante apresentação dos números em Santiago, no Chile, transmitida por videoconferência ao escritório da Cepal em Brasília.
 
Antes do recorde observado em 2011, o Brasil manteve participação média de cerca de 30% do investimento produtivo para a região no período de 2000 e 2010. Em 2010, o último recorde, a fatia brasileira no IED para a América Latina era de 40,1%.
 
O estudo anual intitulado "O Investimento Estrangeiro Direto na América Latina e Caribe" mostra que o investimento produtivo na região aumentou 27% na comparação entre 2010 e 2011. 
 
Além do Brasil, outros países com participação importante na atração de investimentos produtivos foram o México (US$ 19,440 bilhões), Chile (US$ 17,299 bilhões) 
e a Colômbia (US$ 13,234 
bilhões).
 
Para 2012, a Cepal prevê uma leve desaceleração das economias latino-americanas, com uma expansão média de 3,7%, em meio a um "entorno ainda mais turbulento e incerto", devido ao "baixo crescimento dos países desenvolvidos".
 
Cepal –  Ao ser questionado sobre o efeito das políticas monetárias e financeiras de países como Estados Unidos e Europa, que tem gerado o que o ministro  da Fazenda, Guido Mantega, classifica de "tsunami", o secretário-executivo adjunto da Cepal, Antonio Prado, afirmou que é "importante que países tenham políticas para evitar a apreciação excessiva das moedas visando defender a capacidade de exportação e produção" de seus países.
 
"Não depende da natureza da operação, pode ser um investimento em portfólio ou em Investimento Estrangeiro Direto (IED), isso gera um efeito no câmbio e é importante estar atento ao efeito disso", disse ele, também de Santiago, em uma entrevista  transmitida por teleconferência ao escritório brasileiro da Cepal em Brasília.
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