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Miami procura parceiros no Brasil - 25/04/2012

A cidade de Miami, localizada no estado norte-americano da Flórida, quer provar que não é apenas um centro turístico e comercial que atrai consumidores de todo o mundo. Uma das estratégias para ampliar ainda mais suas receitas é conquistar profissionais da área de tecnologia de diversos países, especialmente da América Latina, que se disponham a criar novas ferramentas e produtos e desenvolvê-los nos Estados Unidos.

Por isso, uma delegação da Downtown Developmente Authority (DDA), órgão oficial da prefeitura da cidade norte-americana, visitou ontem a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para conhecer o mercado brasileiro e iniciar contatos com especialistas e empresas neste ramo, já que o Brasil é, atualmente, o maior parceiro comercial latino-americano de Miami.

Sidnei Docal, gerente executivo da São Paulo Chamber of Commerce, da ACSP, recebeu a delegação e conduziu o encontro. Ele apresentou a entidade e explicou à delegação suas atividades de estímulo ao empreendedorismo e ao comércio exterior. Marc. D. Sarnoff, presidente do conselho de diretores da DDA, explicou que o segmento de serviços legais está crescendo em seu país, especialmente nos estados da Califórnia, Louisiana e Texas. Miami, por sua localização, também pode se beneficiar deste avanço, em sua avaliação. Segundo ele, sua agência é responsável por ações de estímulo a parcerias entre profissionais do ramo e empresas que desejam desenvolver produtos e serviços. Ela oferece condições para que estas associações se concretizem. "Agora, estamos voltando nossos olhos para o Sul porque os concorrentes das empresas dos EUA ainda não criaram ações específicas para esta região dentro deste campo de atuação", acrescentou.

Para sua diretora executiva, Alyce M. Robertson, o caráter multifacetado da cidade e sua concentração de empreendimentos que investem no setor de multimídia, localizado em sua região central, contribuíram para reduzir os impactos econômicos provocados pela crise do fim de 2008.

Quando os impactos das dificuldades no campo imobiliário intensificaram-se, a prefeitura começou a atrair pequenos empreendimentos e profissionais destas áreas, que puderam instalar-se nos imensos condomínios construídos entre 2003 e 2008. "Além disso, eles estão localizados perto do porto, que é o terceiro maior dos EUA e essa região tem se beneficiado das ações oficiais de reforma e ampliação realizadas nos últimos anos. Outra meta é investir em ferrovias", acrescentou. E lembrou a renda per capita de Miami passou de US$ 15,1 mil em 2000 para estimados US$ 19,5 mil em 2011. Na área do centro da cidade, ela cresceu de U$ 23,6 mil para US$ 32,8 mil.

Durante o encontro, Sidney Docal traçou um panorama da economia brasileira, enfatizando que neste momento o País estimulou o consumo interno para aumentar o nível de atividade econômica e que agora o governo está empenhado em medidas para fortalecer as indústrias locais. A expectativa é de que a agência intensifique a troca de informações com a ACSP e que seus representantes voltem a São Paulo antes do fim do ano.

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