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Mais de um ano depois da licitação, Codesp assina contrato para início da dragagem - 31/03/2016




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Em 18 de fevereiro, o Ministro de Portos, Helder Barbalho, esteve em Santos para abertura do Fórum que decidiria as ações para escoamento da safra 2016, onde assinaria também o documento autorizando o início da dragagem do Porto de Santos, cujas obras foram definidas por meio de licitação exatamente um ano antes. O contrato, no entanto, não foi assinado na ocasião porque a empresa não havia apresentado à SEP (Secretaria Especial de Portos) os documentos pendentes para a execução, Na ocasião, Barbalho afirmou: “O que cabia à SEP já foi feito, porém a empresa precisa apresentar documentações que são fundamentais e nós não vamos assinar um contrato se a empresa não apresentar todas as documentações exigidas, garantindo a lisura do processo”(Leia no Guia).

Na manhã desta quarta-feira (30 de março), no entanto, o documento finalmente saiu: o contrato para de prestação de serviço de dragagem de berços no Porto de Santos foi assinado por um grupo composto pelo presidente da Codesp, Alex Oliva, o diretor de engenharia, Antonio de Pádua de Deus Andrade e o diretor da empresa Dratec Engenharia Ltda, Márcio Brando Batalha, na presença de demais diretores da Codesp. Em seguida, o ministro da Secretaria de Portos, Helder Barbalho, assinou a ordem de serviço autorizando o início dos trabalhos.


O serviço de dragagem de berços é indispensável para manter as profundidades nos trechos de cais, permitindo otimizar a capacidade de transporte das embarcações e ampliando a produtividade das operações. O contrato, no valor de R$ 20,980 milhões, prevê a dragagem de 324 mil metros cúbicos no prazo de seis meses, volume estimado para recompor as profundidades de projeto dos berços de atracação numa faixa de 50 metros a partir do alinhamento do cais.


A partir da assinatura da ordem de serviço, a estimativa é de que a dragagem seja iniciada em até 15 dias, tempo necessário para a chegada do equipamento, que será rebocado de Itaguaí, no Rio de Janeiro, para Santos, além da apresentação de planos de segurança, cumprimento de exigências ambientais e vistorias na Capitania dos Portos, entre outras providências. Os sedimentos retirados são encaminhados para uma área de 40 quilômetros quadrados situada fora da baía de Santos, onde, de acordo com a Codesp, “não há qualquer risco de o material retornar às praias, tampouco de provocar impactos significativos ao ambiente marinho”. A Codesp afirma que monitora mensalmente essa região e encaminha relatórios trimestrais à autoridade ambiental.

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