A edição desta semana da revista inglesa The Economist cita o Brasil duas vezes. A primeira, numa reportagem especial a respeito da corrupção no Brasil que tem como foco o julgamento do mensalão, com o título “Justiça Atrasada”. No texto, o repórter cita casos emblemáticos no Brasil que ficaram aparentemente sem punição – como o de Fernando Collor de Melo e Paulo Maluf, ambos de volta ao Congresso mesmo depois de terem sido acusados por corrupção – para festejar o julgamento como um ato importante de valorização da justiça.
A segunda matéria, Caubóis e Índios , coloca em discussão uma possibilidade assustadora: a de tribunais internacionais – como a Corte Interamericana de Direitos Humanos – intervirem nas decisões de investimentos de países que guardam reservas ambientais, como a floresta amazônica. A reportagem conta o caso em que o governo do Equador é acusado de agredir e condenado a pagar indenizações a 1.200 índios Sarayaku, que não foram ouvidos antes a respeito de intervenções para prospecção de poços de petróleo em suas terras. O governo equatoriano aceitou a pena, de pagamento de indenização, interrompeu o projeto e vai consultar os índios, que não terão direito a veto. O texto discute até onde vai o direito de tribunais internacionais de intervir em questões soberanas, como o investimento em infraestrutura e para desenvolvimento, citando o caso de Belo Monte no Brasil como um sinalizador. O Brasil ignorou o pedido da Comissão Interamericana de Direitos Humanos para que parasse a construção da barragem, feito em 2011, e também suspendeu o pagamento de contribuições à Comissão. Mais tarde, diante de novas evidências sobre o caso, a comissão inverteu sua posição.
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