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Produção industrial sobe 1,9% em junho após tombo no mês anterior - 01/08/2013

Após apresentar queda de 1,8% no mês anterior, a produção industrial cresceu 1,9% em junho na comparação com maio, eliminando o resultado negativo anterior. A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (1) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Foi o melhor desempenho do setor desde janeiro, quando a alta ficou em 2,7%. O resultado da indústria foi superior à expectativa do mercado, que projetou alta de 1,2% no período.

"O desempenho da indústria neste ano está sendo marcado por uma grande volatilidade, mas o setor encerrou o trimestre operando em patamar superior ao período anterior", afirmou André Luiz Macedo, gerente do IBGE.

Já em relação a junho de 2012, houve crescimento de 3,1% --foi a terceira alta consecutiva nesse tipo de comparação. Com esse resultado, o acumulado de 2013 ficou positivo em 1,9%.

Nos últimos 12 meses encerrados em junho, a taxa ficou positiva em 0,2%. O dado de maio foi revisado, anteriormente a queda era de 2%.

Segundo o gerente do IBGE, as manifestações que ocorreram no país não impactaram no resultado da indústria, uma vez que o setor consegue compensar eventuais paradas em outros dias, "diferentemente do varejo".

SETORES

De acordo com o IBGE, a expansão em junho foi generalizada: ocorreu em 22 dos 27 ramos pesquisados. Esse perfil disseminado não ocorria desde junho de 2008, período anterior à crise. Naquele mês, 24 das 27 atividades cresceram.

Apesar disso, Macedo lembra que a base de comparação agora é mais fraca, sendo que houve queda de 1,8% em maio. Os principais destaques positivos foram na indústria farmacêutica (8,8%), máquinas e equipamentos (3,2%), outros equipamentos de transportes (8,3%) e veículos automotores (2%).

São setores que tiveram desempenho negativo em maio, com quedas de 2,2%, 4,8%, 4,1% e 2,2%, respectivamente.

Entre as cinco atividades que reduziram a produção em junho, o desempenho de maior importância foi no refino de petróleo e produção de álcool (-4,1%), que devolveu parte da expansão de 6,5% acumulada entre março e maio.

Para o especialista do IBGE, trata-se de uma redução de ritmo. "A atividade de refino veio de três meses de resultado positivo. O resultado ao longo deste ano ainda é positivo", afirma.

Entre as chamadas categorias de uso (o destino dos produtos), quase tiveram expansão na comparação com maio. Apenas os bens intermediários ficaram estáveis. O destaque ficou com bens de capital (máquinas e equipamentos), que teve crescimento de 6,3%.

"O setor de transportes puxou esse resultado, especialmente na produção de caminhões", afirmou André Luiz Macedo, gerente do IBGE. No acumulado de janeiro a junho, a variação acumulada foi de 13,8%.

Os demais desempenhos positivos ocorreram em bens duráveis (3,6%), bens de consumo (3%) e semiduráveis e não duráveis (2,9%).

Folha de São Paulo
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