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Economia dos EUA reage - 01/08/2013
A boa notícia para a economia mundial veio ontem dos Estados Unidos, onde o 

Departamento do Comércio anunciou o crescimento de 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, acima da marca de 1,1% do primeiro trimestre. "A recuperação na economia está começando a se enraizar", festejou o diretor de análise de mercado da Lek Securities, Andre Bakhos.
Um relatório separado mostra que o setor privado manteve o alto ritmo de contratações em julho, somando-se ao cenário econômico otimista. A recuperação nos gastos empresariais, o crescimento das exportações e forte moderação no ritmo de queda nas despesas do governo impulsionaram o crescimento econômico  de abril a junho, compensando a desaceleração nos gastos do consumidor e a taxa estável de acúmulo de estoques.
 
O ritmo de crescimento dos gastos do consumidor – que representam mais de dois terços da atividade econômica americana – baixaram de 2,3% no primeiro trimestre para 1,8% no segundo. O positivo é que isso limitou as pressões inflacionárias. Excluindo alimentos e a energia, os preços subiram 0,8%. Com a demanda doméstica morna, as empresas evitaram inchar estoques. O acúmulo de estoques somou 0,41 ponto percentual ao crescimento, menos que a metade da contribuição do trimestre anterior.
 
Outros dados do Departamento do Comércio mostram que as exportações se recuperaram, mostrando o maior ganho percentual desde o terceiro trimestre de 2011, mesmo diante do enfraquecimento das economias européias e da China. O aumento, contudo, não compensou o crescimento das importações, deixando déficit comercial que pesou sobre o crescimento.
 
Houve boas notícias no setor imobiliário, com crescimento de dois dígitos nos gastos com a construção residencial. Esse segmento, gatilho da recessão de 2007-2009, cresce com força, ajudando a manter a recuperação econômica ancorada.
 
Mesmo assim, o relatório realça que o período abril-junho deste ano é o terceiro trimestre consecutivo de crescimento do PIB abaixo de 2%, marca que seria muito fraca para diminuir o desemprego. Mas destaca que a expansãoto deve ganhar força no segundo semestre, à medida que o fardo fiscal trazido pelo aperto em Washington se atenue. As autoridades do Fed, dizem analistas, certamente levam em conta a aceleração da produção no segundo trimestre, na reunião que mantém nesta semana.
Diário do Comércio
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