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Uma visita ao Porto 24 horas - 18/07/2013
O Comitê dos Usuários dos Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo (Comus), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), realizou na última terça-feira sua primeira visita técnica ao Porto 24 Horas.
 
Grupo de empresários conheceu de perto as operações ininterruptas em Santos
 
O Comitê dos Usuários dos Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo (Comus), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), realizou na última terça-feira sua primeira visita técnica ao Porto 24 Horas. Um grupo de aproximadamente 20 empresários foi convidado a conhecer as operações do Porto de Santos.
 
A visita incluiu reuniões com representantes dos terminais Ecosantos (antigo Tecondi) e Brasil Terminal Portuário (BTP), e também com a diretoria da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). O Porto 24 horas é  uma forma de ampliar a eficiência do porto sem a necessidade de grandes investimentos. O conceito de operação 24 horas nos procedimentos de importação e exportação é tema de debates no Comus desde 2007.
 
Recentemente, no âmbito da Lei dos Portos, o governo federal institucionalizou este conceito de operação ininterrupta para os portos e aeroportos brasileiros.
 
Navio – Os portos, em geral, funcionam ininterruptamente na interação entre o navio e o cais. Ou seja, as cargas são desembarcadas e embarcadas 24 horas. Entretanto, serviços fundamentais para que as mercadorias saiam da área portuária têm seus expedientes limitados ao horário comercial, ou até mais restritos – caso da Receita Federal, Ministério da Agricultura e Vigilância Sanitária.  

Assim, mesmo os navios e os terminais portuários operando sem parar, como não há possibilidade de desembaraçar as mercadorias, os contêineres permanecem empilhados no porto. 

Com a sinalização do governo favorável à operação 24 horas alguns dos serviços tiveram os horários ampliados. Mas, em geral, desfalcando as equipes dos horários padrões, o que acabou por prejudicar o atendimento nos horários convencionais. Os órgãos oficiais reclamam que não há demanda noturna suficiente para justificar a criação de novos horários de atendimento. José Candido Senna, coordenador-geral do Comus, admite que até o momento a "demanda é  incipiente". Mas diz que essa demanda aparecerá à medida que  o governo oferecer melhores condições. "O governo tem de estimular a demanda 24 horas oferecendo vantagens de custo para quem transportar nos horários noturnos. Por exemplo, excluindo o pedágio e aumentando a segurança nestes períodos, o que reduziria os prêmios das seguradoras", diz Senna.
 
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