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Panamá quer estreitar relações com Brasil - 21/02/2013

Com o objetivo de aproveitar o bom momento econômico pelo qual passa o Panamá, representantes do país da América Central, vieram à Associação Comercial de São Paulo (ACSP) ontem, tentar intensificar as relações comerciais entre os dois países, em especial com as pequenas empresas brasileiras.

O interesse dos panamenhos recai principalmente no know-how de indústrias do setor de tecnologia. O Panamá pretende adquirir equipamentos médicos e hospitalares do Brasil. Em troca, o país  oferece incentivos fiscais e impostos de importação mais baixos que as praticadas nos países das Américas do Sul e da Central.

A presidente da Federação das Indústrias Panamenhas, Aida Maduro, que integrou a comitiva que visitou a Associação Comercial, afirmou que outro atrativo de estreitar as relações comerciais entre os dois países seria o fato de o Panamá ter criado áreas com incubadoras para que empresas possam desenvolver produtos e comercializá-los tanto em seu território como exportá-los. "As indústrias que quiserem se instalar em nosso país não necessitam de um sócio panamenho nem há exigência de valor mínimo de investimento inicial", informou. "Já as empresas varejistas que desejarem fazê-lo devem estabelecer, necessariamente, sociedade com um empresário do Panamá que atue no ramo", completou Aida.

"Nossa entidade ainda não tem acordos estabelecidos com o Brasil. Acreditamos que há um grande território a ser explorado", disse Aida. A delegação panamenha foi recebida por Sidnei Docal, gerente executivo da São Paulo Chamber of Commerce (órgão de comércio exterior da entidade), e por seu diretor, Farid Murad. 

O Panamá já estabeleceu acordos comerciais com os Estados Unidos, América Central, Chile e Peru e está em estágio avançado para fechar tratados com o Canadá e a União Europeia.

O Panamá atravessa por um período de expansão industrial e comercial. O segmento de turismo do país da América Central também tem registrado desenvolvimento expressivo, o que acabou por impulsionar outros segmentos de sua economia.

Com esse crescimento, o governo flexibilizou a legislação trabalhista para possibilitar a entrada de indústrias estrangeiras. Uma das beneficiadas foi a construtora Odebrecht, um dos poucos empreendimentos brasileiros no Panamá.

O país centro-americano conta com uma legislação, aplicada pelo Ministério do Comércio panamenho, que avalia os possíveis parceiros estrangeiros e determina em qual das 14 zonas francas elas serão instaladas.

Diário do Comércio
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