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Comércio exterior brasileiro enfrenta melhor a segunda fase da crise - 05/09/2012

Alessandro Teixeira, secretário-executivo do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) afirmou nesta segunda-feira que “o cenário externo está adverso” ao aumento das exportações por conta da crise econômica internacional. Contudo, ele considerou que o comércio exterior brasileiro enfrenta melhor essa segunda fase da crise.

“De 2008 para 2009, as exportações brasileiras caíram 23%, durante a primeira parte da atual crise. Agora, estamos com um nível de exportações bem melhor que estávamos na época, do ponto de vista de resultados”, avaliou Teixeira. O secretário ainda declarou que o governo irá se esforçar para manter, em 2012, o mesmo patamar das exportações verificado em 2011, de US$ 257 bilhões, e que poderá rever a meta atual para o ano de US$ 264 bilhões, dado que essa poderá não ser cumprida.

Tatiana Lacerda Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC, destacou que o superávit comercial registrado em agosto, de US$ 3,2 bilhões, foi o maior de 2012, superando o valor verificado em maio, de US$ 2,9 bilhões. “Além disso, o resultado foi o segundo melhor para meses de agosto, atrás apenas do visto no ano passado”, acrescentou.

No mês de agosto, as exportações brasileiras obtiveram o seu segundo melhor resultado para este mês na série histórica do comércio exterior, somando US$ 22,4 bilhões, valor superado apenas pelo a quantia registrada em agosto do ano passado (US$ 26,2 bilhões).

O mesmo ocorreu com as importações mensais, que alcançaram US$ 19,2 bilhões, ficando atrás apenas do valor verificado em agosto de 2011 (US$ 22,3 bilhões), o que também aconteceu com a corrente de comércio, que totalizou US$ 41,5 bilhões em agosto deste ano, ficando abaixo somente da quantia registrada em agosto passado (US$ 48,4 bilhões).

Em relação ao acumulado do ano, as vendas externas foram o segundo maior valor (US$ 160,6 bilhões), com queda de 3,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Para as importações, o valor foi recordista (US$ 147,4 bilhões), com crescimento de 0,5% na comparação com o acumulado de 2011.

O superávit comercial brasileiro no ano está em US$ 13,2 bilhões, número inferior em 34,1% ao aferido nos primeiros oito meses do ano passado (US$ 20 bilhões). A corrente de comércio foi a segunda maior da série histórica, somando US$ 308 bilhões, quantia menor apenas a que foi verificada em 2011, com US$ 313,5 bilhões.

Jornal Floripa
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