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País longe da meta de exportações - 04/09/2012

Distante ainda US$ 100 bilhões da meta de exportação fixada para este ano, o governo brasileiro desistiu do objetivo de vender no mercado externo US$ 264 bilhões em produtos e culpou a crise internacional pelo recuo. "A meta não vai ser atingida", admitiu o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira.

Um novo parâmetro para 2012 deve ser traçado, mas o secretário argumentou que é preciso aguardar o desfecho da greve de órgãos que interferem no comércio exterior para se ter um quadro real do que foi vendido até o momento pelo País. A "briga" do MDIC será manter o nível recorde das exportações do ano passado, de US$ 256 bilhões.

Apesar do recuo, a avaliação do secretário é de que o impacto da turbulência sobre as exportações brasileiras este ano tem sido mais leve do que o verificado no primeiro momento da crise, em 2008 e 2009. Prova disso, segundo ele, foi o superávit comercial de US$ 3,2 bilhões de agosto. O resultado foi o segundo melhor para o mês, só perdendo para 2011, que foi recorde.

O saldo do mês passado também foi o maior do ano até agora. Até então, o superávit mais expressivo era o de maio, de US$ 3 bilhões. A secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, salientou que o saldo positivo de agosto poderia ter sido melhor caso a greve de servidores já tivesse terminado. No ano, o saldo da balança comercial está em US$ 13,2 bilhões, um terço menor do que o verificado em igual período de 2011.

EUA são destaque – A retomada das vendas para os Estados Unidos foi vista como um sinal importante por Teixeira. "O crescimento era maior no começo do ano. A despeito da retomada, o valor ainda não é o esperado", comentou. Vale destacar que, nos primeiros meses do ano, o Brasil chegou a vender mais para os EUA do que para a China, seu principal parceiro comercial. Entre os grandes players mundiais, o Brasil só conseguiu registrar expansão das vendas nos primeiros oito meses de 2012 para esse país. Com isso, a participação dos EUA nas exportações passou de 9,9% para 11,6%.

Agência Estado
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