O Investimento Estrangeiro Direto (IED), que mede o ingresso de capital internacional no setor produtivo, atingiu US$ 8,4 bilhões em julho, após saldo de US$ 5,8 bilhões no mês anterior.
Em igual mês de 2011, o IED havia somado US$ 5,98 bilhões, segundo dados do Banco Central (BC).
No ano, esses investimentos já somam US$ 38,1 bilhões, ou 2,83% do Produto Interno Bruto (PIB) - a projeção do BC é de que o IED alcance US$ 50 bilhões de janeiro a dezembro de 2012.
No mês, ingressaram US$ 7,4 bilhões em participação no capital de empresas brasileiras, e US$ 980 milhões em empréstimos intercompanhias.
Em julho, o valor ficou bem acima do déficit em conta corrente. O saldo de transações entre o Brasil e o resto do mundo foi negativo em US$ 3,8 bilhões - em junho, o déficit havia sido de US$ 4,4 bilhões.
No mês, a conta de serviços apresentou déficit de US$ 3,5 bilhões, mesmo nível observado no mesmo mês do ano passado. Já a balança comercial foi superavitária em US$ 2,9 bilhões, frente a US$ 3,1 bilhões em julho de 2011.
No ano, o déficit em conta corrente soma US$ 29,1 bilhões, ou 2,16% do PIB.
Na conta financeira, os investimentos estrangeiros em carteira apresentaram ingressos líquidos de US$ 1,7 bilhão em julho, alocados em títulos de renda fixa.
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