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Pequenas se preparam para o exterior - 23/07/2012

Foto: Chico Ferreira/ LUZAs micros e pequenas empresas do setor industrial que pretendam diversificar as vendas e se aventurar no cada vez mais desenvolvido mercado externo hoje têm uma valiosa ajuda especializada para concluir a tarefa. No workshop Adequação de produtos a mercados externos, Mari Tomita Katayma (esq), diretora do Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa (NT-MPE) do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), apresentou as ferramentas disponíveis para o pequeno empresário ter sucesso no concorrido comércio exterior. O evento foi promovido neste mês pelo projeto Exporta, São Paulo, da São Paulo Chamber of Commerce, ligada à Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e à Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

Especificamente para o pequeno industrial enfrentar os mercados internacionais, o NT-MPE criou o Programa de Apoio Tecnológico à Exportação (Progex). Com ele, as empresas de menor porte podem saber como atender às exigências comerciais de cada mercado no exterior no que se refere à superação de barreiras técnicas para produtos, embalagem, design e rotulagem. A ideia é adaptar o que cada empresa oferece ao país (ou países) que deseja alcançar fora do Brasil.

Os técnicos do IPT auxiliam o empresário com estudo de mercado, formação de preços para exportação, elaboração de catálogos e mostruários e participação em rodadas de negócios. O coordenador do Progex, Djair Vitoruzzo, observou que as exigências da Comunidade Europeia, por exemplo, são diferentes das normas dos Estados Unidos, o que reforça a necessidade de adaptação.

O Progex, como outros programas do NT-MPE, opera com subsídios do governo do Estado de São Paulo. Assim, o empresário que receber atendimento pelo Progex paga cerca de 20% do valor orçado para o trabalho, ficando o restante por conta do subsídio do governo estadual. Vitoruzzo informou que o custo mínimo de certificação para um produto ou família de produtos varia por causa dos subsídios diferenciados. De uma maneira geral, o custo é de R$ 25 mil para um projeto de adequação de produto, com um subsídio governamental que pode atingir os R$ 20 mil. Segundo Mari, "são critérios de seleção de indústrias para os projetos a definição de produto e mercado no exterior e o posicionamento do empresário quanto às perspectivas de exportar".

Foto: Chico Ferreira/ LUZO NT-MPE tem também programas de assistência a empresas de pequeno porte que precisem ajustar sua gestão, mesmo que sejam apenas voltadas para o mercado interno – com um benefício indireto para o comércio exterior. Entre eles, destacam-se o Qualimint (melhora da qualidade técnica de produtos para que possam concorrer com similares estrangeiros no País e atender a normas brasileiras) e o Gespro (trabalho para melhorar a gestão da produção, de forma a identificar e solucionar gargalos). Há, ainda, o Prolimp (soluções para produção com menos água, energia e resíduos, o que ajuda a empresa a também atender o exigente mercado externo) e o Prumo (leva a indústrias um laboratório móvel que faz diversos testes com matérias-primas e produtos acabados).

O coordenador do Exporta, São Paulo, José Cândido Senna (dir), ressaltou a "importância da participação da ACSP, da Facesp e do Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (Ceciex) no desenvolvimento de atividades para aumentar as exportações de micros, pequenos e médios empreendedores". Ele lembrou que o Ceciex alcançou autonomia e Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), o que facilitará suas ações. O gerente-executivo da SP Chamber, Sidnei Docal, disse que outra iniciativa da ACSP e da Facesp que pode auxiliar os empresários é o certificado de origem de exportações.

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