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Cooperação comercial entre São Paulo e Macau - 09/05/2012
Cooperação comercial entre São Paulo e MacauAs trocas comerciais entre Brasil e China no ano passado, que cresceram 34,5% independentemente da desaceleração econômica global, e o papel da província chinesa de Macau como porta de entrada para oportunidades de negócios e cooperação entre os dois países foram o foco do seminário realizado ontem pela São Paulo Chamber of Commerce, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em parceria com o Instituto de Promoção do Comércio e Investimento de Macau (IPIM), no Renaissance São Paulo Hotel, na Capital paulista.
 
Nele, autoridades chinesas e brasileiras, responsáveis por fomentar os negócios entre os dois países, apresentaram ambiente e tendência de investimentos futuros. Também assinaram protocolos de cooperação comercial entre ambos e entre os municípios de São Paulo e Macau.  
 
Outro ponto que facilita a aproximação entre Macau e Brasil é a questão tributária. A região é porto livre de tributos sobre importação e o imposto de renda é de 12%, informou o presidente do IPIM, Jackson Chang. "Empresas locais e investidores estrangeiros têm o mesmo tratamento." 
 
Com base em dados da Organização Mundial do Comércio (OMC) que, em 2007, elegeu a província de Macau como a "economia mais aberta do mundo", Chang destacou que, no ano passado, a economia local cresceu 20,7% sobre 2010. "De 1999 a 2011, o aumento anual do produto interno bruto de Macau foi de 14% e, nos quatro primeiros meses do ano, as trocas comerciais entre os dois países foram de US$ 5,8 bilhões", completou. 
 
O secretário de Relações Internacionais de São Paulo, Alfredo Cotait Neto, que lembrou que o governo chinês elegeu a província como plataforma de acesso para o "Plano de Ação para Cooperação Econômica e Comercial" entre Brasil e China, também mencionou o desequilíbrio no saldo da balança comercial com o país: enquanto os paulistanos exportaram US$ 1,4 bilhão no ano passado, as importações atingiram US$ 3,2 bilhões. 
 
Roberto Ticoulat, coordenador do Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (Ceciex) da ACSP e conselheiro da São Paulo Chamber of Commerce, que assinou o acordo entre as cidades em conjunto com o representante do IPIM, disse que essa associação oferece condições para diminuir as "desigualdades". 
 
"É mais um passo para incentivar o desenvolvimento entre os dois países. Os chineses são duros na negociação, mas buscam aproximação, querem participação nos negócios", alertou. 
 
Para o vice-ministro de comércio da China, Jiang Xiaoping, as similaridades econômicas entre os dois países devem favorecer o acordo. "São grandes potências econômicas emergentes, que têm mercados domésticos com grande escala de crescimento. Isso só incentiva o aumento do comércio e estimula o interesse dos empresários."
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