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Brasil e Angola: laços reforçados - 02/04/2012

O Diretor da São Paulo Chamber of Commerce e Coordenador do CECIEx da ACSP, Roberto Ticoulat (à esq.) e o Embaixador de Angola no Brasil (segundo da direita para esq.)As boas perspectivas de incremento das relações comerciais com o Brasil foram um dos principais motivos da primeira visita oficial do Embaixador de Angola, recém-nomeado, Dr. Nelson Manuel Cosme, à Associação Comercial de São Paulo (ACSP). "A relação entre os dois países é histórica, facilitando alianças e parcerias estratégicas", disse o embaixador Cosme, ao ser recepcionado pelo Diretor da São Paulo Chamber of Commerce e Coordenador do Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (CECIEx) da ACSP, Roberto Ticoulat.

Entre 2008 e 2011, as transações comerciais geradas só por meio de emissões empresariais bilaterais totalizaram US$ 240 milhões e envolveram os setores do agronegócio, alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos, casa e construção, produtos químicos e farmacêuticos, entre outros.

O ponto alto das transações entre as duas nações ocorreu em 2008, quando o intercâmbio total somou US$ 4,2 bilhões. No mesmo ano, uma missão liderada pela São Paulo Chamber of Commerce/ACSP levou para lá 50 empresários de vários estados brasileiros.

No ano passado, o Brasil exportou para Angola US$ 1,073 bilhão em produtos como açúcar, carnes, farinha de milho e móveis. No mesmo período, as vendas externas da Angola para o Brasil somaram US$ 438 milhões, envolvendo petróleo e derivados.

'A relação entre os dois países é histórica, facilitando alianças e parcerias', disse Dr. Nelson Cosme, Embaixador de Angola no Brasil"Nossa balança comercial é deficitária e lutamos para ter um equilíbrio. E isso só pode ser alcançado por meio de parcerias estratégicas", afirmou o Embaixador.

De acordo com ele, o Estado de São Paulo é considerado uma antena da embaixada pela sua importância no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Agronegócio - Entre as áreas identificadas como prioridade para o maior intercâmbio comercial entre os dois países estão a agricultura, o agronegócio e gestão empresarial. "É possível criar um polo industrial em Angola a partir de parcerias entre angolanos e brasileiros", previu, ao informar que, atualmente, 66 empresas brasileiras atuam no país.

O Coordenador do CECIEx, Roberto Ticoulat, colocou a São Paulo Chamber of Commerce e a Associação Comercial de São Paulo à disposição da embaixada como forma de incrementar as relações comerciais entre os dois países. "Espero que o aumento desse intercâmbio não represente apenas assinatura de papéis, mas também uma integração de povos", afirmou.

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