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Exportações para os EUA fortalecem saldo positivo da balança comercial - 14/03/2012

A retomada das importações dos Estados Unidos ajudou a fortalecer o resultado positivo da balança comercial brasileira, cotada em US$ 1,715 bilhão, já que, pelo segundo mês consecutivo, o mercado americano foi o principal destino das exportações brasileiras, que, no acumulado do ano, chegaram a US$ 34,169 bilhões, o que representa um crescimento de 38,2% em comparação ao mesmo período em 2011.

A participação americana ficou 13,6% mais alta nas vendas externas, somando US$ 4,645 bilhões em compras brasileiras. A média diária dos embarques externos para os Estados Unidos passou de US$ 85,2 milhões, há um ano, para US$ 119,2 milhões, no mesmo período.

Apesar dos resultados positivos destacarem os Estados Unidos, no próximo mês a situação deve mudar, já que terão início as exportações de soja, produto mais consumido pela China – país que liderou os embarques externos brasileiros no ano passado.

“Existe uma queda contínua da participação americana, que já chegou a 25%. Ainda sem as exportações da soja, os Estados Unidos se recuperaram, mas a China é de fato o primeiro destino das exportações brasileiras. Esse cenário atual vai mudar”, comenta José Augustro Castro, vice-presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil). Entre os itens mais exportados estão o petróleo, máquinas e equipamentos, siderúrgicos, aeronaves e partes, entre outros.

 

Março apresenta superávit

Nos sete dias úteis de março (1° a 11), as exportações brasileiras foram de US$ 6,517 bilhões, com resultado médio diário de US$ 931 milhões. Pela média, houve aumento de 1,4% em relação ao valor do mês de março de 2011 (US$ 918,4 milhões). Neste comparativo, houve crescimento nas vendas das três categorias de produtos.

Nos produtos básicos (5,7%), o aumento ficou por conta, principalmente, de algodão em bruto, petróleo em bruto, fumo em folhas, carne de frango e suína e minério de ferro. Decresceram, no entanto, as vendas de semimanufaturados (-3,8%), devido às quedas em semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, zinco em bruto, ferro fundido, e couros e peles. Houve retração também nas vendas de manufaturados (-2,9%), em razão de automóveis, óleos combustíveis, veículos de carga, calçados e suco de laranja não congelado.

As importações, em março, estão em US$ 6,257 bilhões (média de US$ 893,9 milhões). O resultado ficou 5,8% acima da média de março do ano passado (US$ 844,5 milhões). Neste comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (63,1%), instrumentos de ótica e precisão (22,3%), farmacêuticos (22%), químicos orgânicos e inorgânicos (17,9%), siderúrgicos (13,2%), borracha e obras (9,5%), e equipamentos mecânicos (8,1%).

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