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Prêmio Exporta São Paulo - 23/01/2012

A ACSP recebeu ontem, em sua sede, na Capital paulista, representantes das Regionais Administrativas da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) para a solenidade de entrega do "Prêmio Exporta, São Paulo – 2011".  Ao todo serão consagradas 26 empresas paulistas com destaque no universo das exportações, em análise que levou em conta dados oficiais do setor fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). 

O "Prêmio Exporta, São Paulo" foi criado em 2005 e integra projeto homônimo, concebido por meio de protocolo de cooperação entre a Secretaria de Desenvolvimento do governo estadual; a Facesp e a São Paulo Chamber of Commerce, câmara de comércio da ACSP. 

"Os trabalhos visam fomentar as exportações paulistas de micro, pequenas e médias empresas", comentou em sua saudação o presidente da ACSP e da Facesp, Rogério Amato. Ele destacou o apoio de vários parceiros à iniciativa da premiação e, em especial, "o mérito dos empresários laureados na noite de ontem, pelo extraordinário esforço de expandirem suas vendas ao exterior, num período de turbulências e incertezas na economia mundial".

Amato, presidente da ACSP, e os representantes das empresas premiadas.

O Embaixador Affonso Emílio de Massot, há três meses  representante do Ministério das Relações Exteriores em São Paulo, saudou, no evento, a "crescente interação" entre o ministério e a ACSP, especialmente pelas missões comerciais estrangeiras organizadas pela São Paulo Chamber of Commerce, muitas das quais, afirmou, pode acompanhar de perto, ao longo da sua atuação de dez anos como embaixador do Brasil na Europa. "Exportar gera emprego, contribui para o desenvolvimento econômico e redução da pobreza em nosso País", enfatizou Massot aos consagrados na premiação.

Também o Secretário de Relações Internacionais do Município de São Paulo, Alfredo Cotait Neto, prestigiou a premiação. Ele "trouxe os cumprimentos do prefeito Gilberto Kassab" e, como ex-coordenador da São Paulo Chamber of Commerce, lembrou a importância do projeto Exporta São Paulo para o nascimento do prêmio homônimo. 

O Secretário Municipal do Micro Empreendedor Individual (MEI), Natanael Miranda dos Anjos, que também já atuou na câmara de comércio exterior da ACSP, aproveitou a ocasião para ler homenagem enviada por amigos do presidente da Associação Comercial e Industrial de Araçatuba, Wilson Marinho da Cruz, que se restabelece de um acidente. 

A São Paulo Chamber of Commerce foi representada na solenidade de premiação pelo vice-presidente da ACSP, Luís Roberto Gonçalves, para quem o 'Prêmio Exporta, São Paulo" coroa todas as atividades da câmara de comércio exterior da ACSP. 

Premiadas – Já foram definidas 17 empresas: Knorr Bremse Sistemas Para Veículos Ferroviários Ltda, Eletrotécnica Sacch Equipamentos para Manutenção Automotiva Ltda, Gate do Brasil Ltda, Indústria e Comércio de Café Floresta S/A, Dubuit Paint Tintas e Vernizes Ltda, A.Raymond do Brasil Ltda, Eltek do Brasil Ltda, Apis Flora Industrial e Comercial Ltda, Reicon Ind. e Comércio de Coletores e Peças Elétricas Ltda, HLM Indústria de Confecções Ltda, Garen Automação S/A, Sermatex Grün Equipamentos Elétricos Ltda, LCM Sports e Pet Products, Korth RFID Ltda. AnimallTAG, Factum Artefatos de Couro Ltda, Vanasa Confecções, Gnatus Equipamentos Médico Odontológicos, Latina Eletrodomésticos, Extremo Oposto Comercial, Thomriss Embalagens Plásticas, MB Indústria e Comércio de Acessórios Musicais e Estojos, e AF Datalink Equipamentos de Telecomunicações. Outras três empresas ainda serão definidas e premiadas.

Latina, destaque em inovação – Umas das novidades na versão 2011 da premiação foi a inclusão da categoria Inovação. Por meio de parceria com a Agência USP de Inovação, duas empresas foram consagradas. Uma das vencedoras é a Latina, com sede em São Carlos e ontem representada pelo gerente de exportação, Milton Baldin. Ele informa que a empresa tem 300 funcionários diretos e produz eletrodomésticos como lavadoras de roupa semiautomáticas, bebedores, ventiladores e purificadores de água. Em 2011, as vendas externas representaram 3% do faturamento da empresa. Segundo Baldin, a meta é elevar esse percentual para 5%. 

Apesar de receber o "Prêmio Exporta, São Paulo" pela primeira vez, a Latina, segundo contou o executivo, já foi reconhecida com outros títulos, pelo design utilizado nas peças que fabrica.

Bicampeonato da Extremo Oposto – Para a empresa comercial importadora e exportadora paulistana Extremo Oposto, o troféu recebido na noite de ontem ratificou um prestígio já conquistado em 2010, quando ela também foi a escolhida no seu segmento de atuação. 

"Atribuo a escolha à nossa honestidade, ao profissionalismo, ao conhecimento que acumulamos sobre comércio exterior e à nossa rapidez para executar os trabalhos", declarou o presidente e fundador, Vicente Campilongo. Ele conta que há dez anos, quando iniciou o negócio em dobradinha com a mulher Conceição Mazzuco, o objetivo era essencialmente exportar jeans e roupas em geral, aproveitando a experiência que já tinha como fornecedor de matéria-prima para o setor. Atualmente, a empresa também atua com serviços de importação.

Sucesso com produtos de esporte e pets – O painel de empresas exportadoras premiadas foi composto por segmentos diversificados de negócios. O casal de empresários Luís Carlos Rioiti Ii e Celly Meyre Machado Amaral Ii, de Presidente Venceslau (SP), se destacou com a sua LCM Sports e Pet Products. 

Como o nome sugere, a empresa, fundada em 1993, fabrica material esportivo – de acordo com eles, a primeira a produzir bolinhas de tênis no Brasil  – e brinquedos para pets. 

Atualmente, o casal de empreendedores atua com duas fábricas e mix de 200 produtos, 30 deles na linha esportiva – bolas, raquetes, jogos de praia e redes, entre outros. Luís Carlos conta que atua com vendas externas desde 2003. 
 

Neste ano, além das vendas internas, a empresa exportou para para dez mercados.

Transporte de trompete abre mercado – Os empreendimentos aprimorados dentro do Progex, um programa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), também concorrem à premiação do Exporta, São Paulo. 
 
Na versão 2011, a indicação ficou para o casal Marcus e Kathia Bonna, com a sua MB Indústria e Comércio de Acessórios Musicais e Estojos. Na prática, a empresa já nasceu exportando e para se adequar à demanda é que foi buscar a ajuda do IPT. Marcus, ex-músico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) trilhou com sucesso a carreira de empresário com base em um estojo que criou para facilitar o transporte do seu instrumento musical, o trompete. 

O contato com orquestras internacionais abriu para a empresa o mercado externo, atualmente responsável por 98% do seu faturamento.


A. Raymond cresce na América e Ásia – A A.Raymond do Brasil, subsidiária do grupo francês de mesmo nome, projeta crescimento de 10%  para o faturamento da operação local em 2012, quando planeja ampliar a fábrica de Vinhedo, na região de Campinas, dos atuais 4,8 mil m², para 8,5 mil m². Ela foi uma das ganhadoras do "Prêmio Exporta, São Paulo" , na noite de ontem. 

Segundo o seu presidente, Alexander Picher, neste ano as exportações responderam por 4% do faturamento da empresa. A A.Raymond vende para países como Colômbia, Venezuela, México, Estados Unidos, Canadá, Tailândia e China.



Rogério Amato (dir), presidente da ACSP, entrega prêmio 
a Alexander Pircher, CEO da A.Raymond.

No Brasil, a A.Raymond está voltada para o mercado automobilístico, com fabricação de peças de fixação (plásticas e metálicas) e conectores para tubulações de gasolina. Globalmente, conta Pircher, o grupo também atua em outros segmentos da indústria – em setores como os da construção civil e agricultura. As operações se distribuem por 34 fábricas espalhadas pelo mundo. 

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