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Falando chinês - 23/01/2012

Pilotos brasileiros: orgulho dos filhos poliglotas

Poucos chegam a tentar aprendê-lo, tal sua aparente dificuldade. E muitos dos que tentam terminam por desistir. ?Uma vez tentei pedir um café em um copo de papel, durante o voo, e a comissária trouxe dez copos de café?, relembra o comandante Lotário Kieling, da Shenzhen Airlines. É que as palavras para papel, zhi, e para o número dez, shi, podem soar parecidas.

 

?Depois daquilo, desisti?, diverte-se o piloto. ?Minha filha mais nova, no entanto, a Débora, está em Pequim, onde estuda mandarim?, conta o pai, feliz da vida. Esse é outro traço constante na comunidade ? os filhos, nascidos ou criados na China, não se intimidam com o idioma, o que deixa os pais orgulhosos. Do lado chinês, entretanto, não parece haver muita cerimônia com o português, relata a especialista em mídias digitais Érica Benites Manssour, moradora de Dongguan há três anos, mas já de malas prontas para uma nova aventura em Xangai.

 

?Aipim xianzai pequeno, meiyou?, ela ouviu de um vendedor no mercado de hortifrutigranjeiros da cidade, quando tentou comprar a raiz tão presente no cardápio dos gaúchos. A tradução? Algo como ?O aipim ainda está pequeno, não temos?. Com quase 15 anos de convivência com brasileiros em Dongguan, os chineses que têm mais contato com a comunidade incorporaram ao vocabulário  palavras como batata, cebola, mamão, chuchu e salsinha, conta Érica. Ninguém se espante se dentro em pouco arriscarem um ?tri?, ?tchê? ou ?barbaridade?, diante da maioria absoluta de gaúchos na colônia local.

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