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O que os jovens pensam - 23/01/2012

Revista do Credit Suisse: pesquisa no Brasil

Mesmo morando em países distantes, muitos adolescentes compartilham sonhos, angústias e ideais comuns a essa etapa da vida. Entretanto, jovens que vivem em países tão diferentes como o Brasil, os Estados Unidos e a Suíça também carregam traços culturais, crenças e preocupações particulares. Quando questionados, no ano passado, sobre o que mais os afligia naquele momento, 62% dos jovens brasileiros foram taxativos em apontar a corrupção como o principal problema a ocupar sua atenção. Em seguida, apareciam desemprego (46%), problemas de saúde (41%), aposentadoria (30%), criminalidade (29%) e educação (28%). Enquanto isso, o terrorismo encabeçava a lista para 67% dos adolescentes americanos. Para os suíços, que sempre viveram em uma sociedade extremamente fechada e conservadora, a integração com os estrangeiros fica em primeiro lugar entre as preocupações: 72% deles disseram que o crescimento no número de estrangeiros no país poderia ser problemático.

 

Para o Credit Suisse, saber quem são e o que pensam os jovens desses três grandes mercados é vital. Quando foram analisadas as respostas dos jovens brasileiros, os suíços responsáveis pela encomenda da pesquisa ficaram surpresos em saber que a corrupção tinha sido apontada como um grave problema. Para quem vive e trabalha no Brasil, não há nenhuma surpresa nesse resultado. Já para quem mora na controlada Suíça, essa parece ser mesmo uma realidade muito distante.

 

Este ano, o Youth Barometer entrevistou um universo maior de jovens: foram ouvidos 1.018 adolescentes sobre o tema religião. A pesquisa revela que, apesar das dificuldades, os brasileiros são otimistas e têm fé no futuro. Para 93% deles, honestidade e relações familiares são primordiais na vida. Ter uma boa educação, capacitação futura e ser capaz de viver de acordo com crenças religiosas e valores espirituais são igualmente importantes.

 

Sobre o tema central da pesquisa, 88% dos adolescentes brasileiros afirmaram acreditar na existência de um Deus, número muito superior ao de suíços (43%) e norte-americanos (69%). Historicamente mais acostumados a conviver com diferentes credos e raças, fator ainda distante da realidade suíça, 83% dos brasileiros pesquisados concordam que deve haver liberdade religiosa para todos, e 81% acreditam numa coexistência pacífica entre os praticantes de diferentes religiões.

 

Com sede em Zurique, o Credit Suisse está dando o passo certo ao tentar conhecer mais a cultura dos países em que pretende fazer negócios. Enquanto os jovens brasileiros pregam a liberdade religiosa, em 2010 os suíços (de todas as idades) aprovaram em plebiscito popular a proibição da construção no país de novos minaretes, as torres símbolos das mesquitas, de onde os muezins conclamam os mulçumanos às orações.

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