Por Júlia Lewgoy, Valor Investe - Começa hoje (15) o período de reserva para pequenos investidores comprarem ações da Boa Vista SCPC antes da estreia na bolsa, prevista para 30 de setembro, com o código “BOAS3". A companhia atua no setor de gestão e análise de dados e é rival dos birôs de crédito Serasa e do SPC Brasil.
A empresa opera desde 2010 e está sob a liderança do fundo de private equity TMG Capital. Sua base de dados abrange registros de aproximadamente 240 milhões de pessoas físicas e 40 milhões de pessoas jurídicas. No primeiro semestre deste ano, a Boa Vista SCPC teve receita de R$ 302,9 milhões, com queda anual de 4,1%. O lucro líquido foi de R$ 23,5 milhões, com queda de 26,3%.
A oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) é primária, quando são emitidas novas ações e o dinheiro vai para o caixa da empresa, e secundária, quando são emitidos papéis já existentes e os recursos vão para o bolso dos acionistas.
Com o dinheiro captado na oferta primária, a Boa Vista SCPC pretende ter novas iniciativas, fazer aquisições e eventualmente realizar o pagamento antecipado de contratos financeiros. Já os recursos captados na oferta secundária vão para os acionistas vendedores, que são a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e a TMG Capital.
Para fazer a reserva de ações da companhia, basta avisar a corretora sobre quantos papéis o investidor gostaria de comprar no IPO. O valor mínimo para participar da primeira venda de ações da Boa Vista é de R$ 3 mil, e o máximo, de R$ 1 milhão. A vantagem de investir antes da estreia da empresa na bolsa é a chance de conseguir um preço mais barato pelo papel.
A empresa estabeleceu o intervalo indicativo de preço por ação entre R$ 10,80 e R$ 13,60. O valor será fixado em 28 de setembro. Nas ofertas de ações, as empresas e os bancos coordenadores testam uma faixa de preço. Se a venda aconteceu no valor mais alto, significa que a demanda pelos papéis foi grande. Já se a venda aconteceu no valor mais baixo, significa que a demanda pelos papéis foi pequena.
Considerando o meio da faixa indicativa, de R$ 12,20, e o número de 154.650.184 ações da oferta base, a operação pode movimentar R$ 1,9 bilhão. Há ainda possibilidade de um lote suplementar de até 15%, ou 23.197.527 ações. Nesse caso, ainda considerando o meio da faixa indicativa, a oferta total subiria para R$ 2,2 bilhões.
A oferta será liquidada em 1º de outubro e é coordenada por J.P. Morgan, Citi e Morgan Stanley.
- Camex amplia reduções tarifárias e suspende antidumping para intensificar combate à Covid
- PIB da China dispara 6,5% no 4° trimestre e encerra 2020 com alta de 2,3%
- Brasil e países da União Europeia podem ficar livres de restrições de voo aos EUA
- Porto de Santos, SP, tem novo pátio regulador para caminhõe
- Confac lança consulta pública para Plano de Trabalho do biênio 2021-2022
- Camex reduz o Imposto de Importação e suspende antidumping
- Exportações do agro ultrapassam barreira dos US$ 100 bilhões pela segunda vez
- Balança comercial apresenta superávit de US$ 1,111 bilhão na primeira semana de janeiro
- Recuperação do Brasil é destaque entre as principais economias globais
- Brasil e Japão assinam acordo de cooperação em tecnologias para grafeno e nióbio