
Começou ontem 34ª Cúpula da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), em El Salvador, que reúne representantes de 52 países e de ONGs para debater alternativas que estimulem o desenvolvimento econômico regional. A Cepal defende a necessidade de unir esforços entre o Estado, a iniciativa privada e a sociedade em acordos que levem a mudanças estruturais. Segundo a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, o esforço é construir um “caminho concreto para crescimento de longo prazo com equidade e sustentabilidade ambiental na América Latina e no Caribe”. Pelos dados da Cepal, de 1971 e 1980 a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) anual da região alcançou 5,7%. De 2001 e 2010, o percentual caiu para 3,8%. No último período, regiões como a Ásia Oriental e Pacífico, África Subsaariana e no Sul da Ásia alcançaram taxas de 4,2%, 5,2% e 7,5%, respectivamente. Hoje as discussões avaliaram as relações Sul-Sul, tema ressaltado ontem por Alicia. “Está sendo conformada uma situação inédita que devemos olhar com muita atenção: o poder econômico está sendo transformado e transferido do Norte para o Sul e do Atlântico ao Pacífico”, disse. “A soma das atividades econômicas da Ásia-Pacífico e América Latina representa hoje 60 por cento do crescimento econômico mundial. Com esta tendência prevê-se que para 2020 as exportações Sul-Sul vão ultrapassar as exportações norte-norte”, assegurou.
Crédito/foto: interna: www.elsalvador.com
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