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Suinocultores de Santa Catarina poderão exportar para o Japão - 28/06/2018
Granjas de Santa Catarina estão livres de aftosa

O Japão, por meio de comunicado da Comissão de Sanidade Animal do Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca (Maff, em inglês), reconheceu hoje a carne suína produzida no Estado de Santa Catarina como livre de febre aftosa e também que o Estado apresenta condições satisfatórias para se manter livre da doença. “Iniciamos agora a fase de negociar os requisitos e o Certificado Sanitário Internacional (CSI) que irá amparar a exportação de carne suína de Santa Catarina para o Japão”, disse o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho. O CSI acompanhará as remessas, garantindo que os requisitos de sanidade animal atendem as exigências apresentadas pelas autoridades japonesas durante o processo de aprovação. "A abertura do mercado japonês altera de maneira significativa o futuro do setor de suínos do Brasil. O Japão é o maior importador mundial de carne suína”, lembra Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).


 Amanhã os secretários do Mapa de Defesa Agropecuária, Enio Marques, e das Relações Internacionais, Célio Porto, estarão em Tóquio para apresentar a primeira proposta de CSI às autoridades japonesas. Uma concluída essa negociação, as autoridades japonesas deverão aprovar uma lista de estabelecimentos de abate aprovados. As primeiras exportações do produto deve ocorrer no início de 2013. O Japão é o maior importador mundial de carne suína, movimentando US$ 5,2 bilhões em 2011. “Pretendemos conquistar pelo menos 10% deste mercado”, disse Mendes Ribeiro Filho. No ano passado, o Brasil – que é o quarto maior exportador de carne suína do mundo – vendeu o produto para mais de 74 mercados, totalizando US$ 1,3 bilhão. Atualmente, o Brasil é o maior exportador de carne de aves in natura congelada para o Japão, com quase 90% daquele mercado. “Não existe motivo para também em carne suína o Brasil não passar a atender volume importante das importações japonesas. Acreditamos que rapidamente, já em 2013, o Brasil deverá fornecer cerca de 15% das importações do Japão”, completa Camargo Neto.


Fonte: Ascom/Mapa e Abipecs


Crédito/foto: Capa -Antônio Cruz/Abr


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