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Brasil deflagra operação Ágata 5, de combate ao narcotráfico - 28/06/2018
Exército na fronteira com o Uruguai

A tropa seguiu equipada com helicópteros de combate, navios-patrulha, aviões de caça e blindados para as fronteiras do país com o Paraguai, a Argentina e o Uruguai, onde deverão permanecer por 30 dias. "Tem por objetivo, sobretudo, a repressão à criminalidade", explica o ministro da Defesa, Celso Amorim. A operação cobre uma área de quase 3,9 mil quilômetros, que abrange desde o Chuí – no extremo sul do país – até o distrito de Acorizal, município de Corumbá (MS). O setor de inteligência do Exército Brasileiro identificou, pelo menos, seis locais que podem estar fornecendo o material explosivo para quadrilhas que roubam caixas eletrônicos na região Sul do país. Nos rios da Bacia do Prata, a Marinha colocou 30 embarcações, entre elas três navios de guerra e um navio-hospital. A Força Aérea Brasileira (FAB) participa com esquadrões de caças F5 e Super Tucano, além de aviões-radar e veículos aéreos não tripulados. O Exército mobilizou infantaria e blindados Urutu e Cascavel de três divisões. As três Forças usam ainda helicópteros Black Hawk e Pantera, para transporte de tropas e missões de ataque. A operação terá ainda o apoio de 30 agências governamentais, entre elas a Polícia Federal. O total de militares mobilizados é de 10 mil. O general Carlos Bolivar Goellner, comandante militar do Sul, disse que a área crítica de patrulhamento é entre as cidades de Foz do Iguaçu, no Paraná, e Corumbá, em Mato Grosso do Sul, onde é maior a maior incidência de tráfico de drogas e contrabando. "A ação visa a reforçar a presença do Estado na fronteira com a Bacia do Prata", disse.  "Todos os Estados vizinhos foram previamente avisados, informados, e convidados a enviar observadores [para a operação]", disse o ministro da Defesa, Celso Amorim, no 6º Encontro Nacional da Abed, em São Paulo. Ele explica que a Operação Ágata, que já realizou quatro missões, faz parte do processo de integração regional na América do Sul criado pela diplomacia brasileira. O processo contou com o envolvimento de órgãos como o Conselho de Defesa Sul-Americana, da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e resultou em um "cinturão da paz" em torno do Brasil. Nas quatro primeiras operações foram apreendidas mais de 2,3 toneladas de drogas, 302 embarcações irregulares e 59 armas. As Forças Armadas também dinamitaram quatro pistas de pouso clandestinas e fecharam oito garimpos e cinco madeireiras ilegais. Também foram realizados 19 mil atendimentos médicos e 21 mil odontológicos para populações isoladas ou carentes. A medida, determinada pela presidente Dilma Roussef, foi notícia em todas as agências dos governos envolvido e também na edição de hoje do jornal argentino La Nación.


Fonte: Agência Brasil/Divulgação Ministério da Defesa


Fotos/crédito: Fotos: Ascom - Ministério da Defesa/Felipe Barra


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