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Sapatos e chocolates são os produtos brasileiros mais aceitos no exterior - 28/06/2018

Sapatos e chocolates parecem ser os produtos de consumo brasileiros preferidos por consumidores mundo afora, a julgar pelos resultados do novo ranking de internacionalização das franquias brasileiras, apresentado este ano pela Fundação Dom Cabral, de Nova Lima, Minas Gerais. Os três primeiros lugares  desse ranking são ocupados pelas empresas Via Uno (calçados), Fábrica di Chocolate e Showcolate (que concorrem no mercado de confeitaria).


O ranking das franquias da FDC, divulgado agora pela primeira vez, lista 16 marcas nacionais segundo sua presença no exterior. Trata-se de um complemento ao trabalho semelhante feito desde 2006 com as empresas multinacionais brasileiras de corte mais tradicional, aquelas que instalam unidades próprias de produção no exterior. Já no caso das franquias, a internacionalização se dá principalmente pelo licenciamento de uma marca, acompanhada por um modelo de prestação de serviços ou venda de bens de consumo a ser seguido pelo franqueado.


No ranking mais tradicional, a empresa de alimentos JBS-Friboi manteve a posição do ano anterior como a multinacional brasileira mais presente no exterior em termos proporcionais (para montar o ranking, a FDC compara os ativos, as receitas e o número de funcionários de cada subsidiária no exterior com os mesmos números relativos ao conjunto da   empresa, tanto lá fora como aqui dentro (veja a tabela abaixo).


O índice resultante, portanto, mede o grau de internacionalização relativa da empresa, a proporção de seus negócios realizada no exterior em relação aos números totais, não levando em conta o porte bruto das empresas. Uma companhia de tamanho médio e ativa no mundo pode, por esse critério, ser mais internacionalizada do que outra várias vezes  maior, mas essencialmente doméstica na natureza de seus negócios.


O ranking 2012 da FDC foi calculado com base no desempenho das empresas no ano passado. Se a JBS-Friboi manteve a liderança, as posições seguintes tiveram algumas trocas. A siderúrgica Gerdau foi a segunda colocada este ano, seguida em terceiro pela  Stefanini (de Tecnologia da Informação), resultado que inverteu as posições no ranking de 2011. A Metalfrio (metalúrgica) e o Ibope (pesquisas de opinião pública), quarto e sexto colocados este ano, também inverteram suas posições do ano passado, enquanto o frigorífico Marfrig manteve a quinta colocação no ranking.


Quarenta e sete empresas fazem parte do Ranking 2012 das Transnacionais 2012 da FDC. Elas declaram ter margens de lucro mais altas nas operações internas do que nas internacionais. Mas essa diferença vem caindo desde 2009, o ano do pleno impacto da crise global. E a diferença não as impede de manter planos de expansão internacional para o futuro, segundo pesquisa da Fundação incorporada ao Ranking.


Outros números da pesquisa mostram a amplitude da presença de transnacionais  brasileiras no mundo. Elas estão em 89 países, com predominância da América Latina e  América do Norte. O continente europeu vem em terceiro, praticamente empatado com a Ásia. Mas na hora de indicar os mercados mais atraentes para futura expansão, os empresários multinacionais brasileiros sinalizam que esse quadro pode mudar.


A China, a Índia e a Turquia aparecem em primeiro lugar na preferência para novos  investimentos, seguidos pelos Estados Unidos, América Latina (principalmente o Mercosul) e África (em particular, Moçambique). Edições futuras do ranking, portanto,


poderão mostrar um crescimento da presença brasileira na Ásia e na África e um declínio relativo na Europa em crise, enquanto as Américas mantêm o lugar de destino preferencial.


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