A alta nas commodities agrícolas poderá afetar a segurança alimentar no mundo caso a produção não cresça, ao menos, 60%. A conclusão está no relatório da FAO, divulgado há uma semana, e também nas análises de especialista e instituições que monitoram o setor. O relatório “Perspectivas Agrícolas 2012-2021″, publicado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e divulgado em Roma na semana passada pelo brasileiro José Graziano da Silva, diretor geral da FAO, diz que serão necessários aumentos de 1 bilhão de toneladas de cereais e 200 milhões de toneladas de carne por ano até 2050. Sem isso, a tendência é de altas constantes nos preços das duas commodities a níveis insuportáveis. O relatório cita ainda mudanças nas colheitas em virtude do clima. “A volatilidade nos preços dos alimentos continua sendo preocupante, com as mudanças nas colheitas vinculadas aos fenômenos metereológicos, como principal ameaça, sempre que as provisões prosseguem sendo baixas. De algum modo, com um salto na produção dos cultivos as provisões têm melhorado e, em 2012, os mercados parecem menos turbulentos”, indica o texto.
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