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Interessado em comprar imóveis nos EUA? Ficou mais fácil - 12/06/2017

O mercado americano de imóveis de temporada vai superar o faturamento do setor hoteleiro em menos de meia década.

Essa, pelo menos, é a projeção de consultores e profissionais da área presentes hoje no seminário “Oportunidades de Negócios nos Estados Unidos”, organizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). 

De acordo com Carlo Barbieri – CEO do Oxford Group, consultoria que auxilia brasileiros a investir e abrir empresas nos EUA, dando suporte jurídico, legal e tributário – a eleição de Donald Trump abre boas perspectivas para o investidor brasileiro. 

“Pense nos Estados Unidos como um país de desafios. Temos um presidente exagerado, mas é um país em que as regras são estáveis, onde o processo democrático funciona com muita participação”, disse Barbieri no encontro, que serviu para que construtoras americanas apresentassem projetos imobiliários para investidores nacionais.

No cardápio, casas de 3 a 9 quartos de até 524 mil dólares, financiáveis em até 30 anos. 

Os imóveis – todos em Orlando, no estado da Flórida – estão sendo construídos pela Zenodro, fundada pelo cubano-americano Lusant Ordoñez, e pela Neo Florida, do turco Neo Yapi, mostrando que os Estados Unidos continuam como berço do capitalismo global.

Só no primeiro empreendimento, são mais de 600 casas. 

A ideia é que elas sejam geridas como investimentos. Entre outras palavras, a intenção dos idealizadores é que os brasileiros aluguem esses imóveis para turistas, aproveitando os atrativos de Orlando, que é um dos principais destinos dos EUA em função dos megaparques temáticos da Disney. 

Nesse contexto, surge a ACO Vacation Homes, uma empresa que há 15 anos atua no gerenciamento de propriedades imobiliárias em Orlando e outras cidades dos EUA com o objetivo de gerar lucro para seus proprietários. 

Foi criada pelos brasileiros Gustavo Lessa, ex-executivo de alto nível da CVC Brasil, e Antonio Melo, antigo dono de 70 unidades da agência. 

Eles perceberam uma nova tendência no setor de turismo provocada por uma mudança de comportamento das novas gerações que favorecia formas de hospedagem não tradicionais – o mesmo caminho que seguiu, por exemplo, o AirBnB. 

“As pessoas não querem mais ficar em hotéis, fazer passeios guiados ou conhecer pontos turísticos”, afirmou Lessa. 

De acordo com os executivos da ACO, os compradores podem utilizar os imóveis para férias e datas específicas do ano, mas o objetivo principal é criar retorno sobre o investimento. 

E é justamente aí que entra a ACO. Aos compradores de unidades nos empreendimentos da Neo Florida e da Zenodro, a empresa garante uma taxa de ocupação de no mínimo 65%, o que seria o suficiente para que o investidor não tivesse que se preocupar com as parcelas do financiamento e ainda tivessem um retorno sobre valor aportado na ordem de 10% ao ano. 

Uma vez o imóvel pronto, o comprador avisa à ACO as datas em que pretende usá-lo (caso pretenda usá-lo), deixando os meses restantes para que a ACO administre-o, colocando-o para locação em mais de 100 canais de distribuição, como Expedia, Trivago, AirBnB, Hotel.com e outros.

A administradora faz um inventário de tudo o que há na casa e, segundo seus executivos, oferece um modelo de negócio mais favorável que o aluguel tradicional.


RENDA

De acordo com Lessa, o aluguel tradicional de uma casa de 4 cômodos em Orlando renderia cerca de 1.500 dólares por mês ao dono do imóvel. Se esse mês fosse fragmentado em diversas locações pontuais, o rendimento chegaria a 6 mil. 

Mercado para isso existe. Em 2015, Orlando recebeu mais de 60 milhões de turistas. E a cidade não para de investir em infraestrutura e entretenimento.

Centros de convenção, resorts, arenas esportivas, trens, uma moderna rodovia e um novo terminal do aeroporto estão previstos para serem inaugurados nos próximos anos. 

“É uma cidade que quer cada vez mais ser independente da Disney”, afirma Lessa.

No evento da ACSP, os interessados ainda puderam tirar dúvidas e conversar com especialistas em todas as áreas envolvidas para a realização do negócio: tributação e legislação americana, como declarar renda e imóvel nos EUA; transferir dinheiro entre os dois países; detalhes, plantas e fotos de todos os imóveis do portfólio das empresas; números do mercado turístico e imobiliário de Orlando; informações sobre os melhores tipos de visto e sociedade para se abrir uma pessoa jurídica nos EUA; e como alugar um imóvel durante a época em que ele não estiver ocupado.

 

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