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Produção brasileira pode ser impulso para exportações - 04/11/2016

 

O Brasil espera uma produção recorde acima 100 milhões de toneladas. O resultado é o estímulo as exportações que podem movimentar 4 milhões de toneladas de grãos a mais do que na última safra, e o apoio será a partir das ferrovias.

O plantio da soja 2016/17 se aproxima de 70% em Mato Grosso e no Paraná, estados líderes em produção no Brasil. A expectativa é de crescimento de 7,5% na colheita mato-grossense e de 11% na paranaense na comparação com a safra passada. E esse incremento promete forte impulso a setores como o de transporte ferroviário.

Estimativas da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) são que a colheita pode ter ainda um acréscimo entre 6,7% e 9,0% ante 2015/16. O crescimento na produção deve ampliar também a exportação brasileira, de 54,4 milhões para 58,4 milhões de toneladas, aponta estimativa do mercado externo medida pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Esse aumento de 4 milhões de toneladas tende a ser o principal incremento no mercado global, que deve avançar 6 milhões de toneladas (de 133 para 139).

O impulso da safra no setor de transporte deve-se justamente ao aumento nas exportações – que exigem o escoamento de um volume de grãos sem precedentes para os portos marítimos. Outro fator é o aumento da produção em Mato Grosso, líder brasileiro no cultivo da soja. O estado do Centro-Oeste espera aumento de 27,8 milhões para 29,9 milhões de toneladas (7,5%), conforme o Imea (Instituto Mato-Grossense e Economia Agropecuária).

De cada dez toneladas de produtos transportados pela ferrovia no corredor Rondonópolis-Santos, nove são de produtos agrícolas e quatro são de soja, mostram dados de 2015. De acordo com o vice-presidente de Operações da Malha Norte e da Malha Paulista da Rumo, Daniel Rockenbach, a companhia está preparada para atender os volumes incrementais.

Os investimentos já realizados nesse corredor pela companhia durante 2015 – em locomotivas, vagões e ferrovia – passam de R$ 600 milhões.

Na comparação com seus dois principais concorrentes em exportações de soja – Paraná e Mato Grosso –, o Brasil deve apresentar o maior crescimento (4 milhões de t), sustentando-se como maior exportador. Os Estados Unidos devem ampliar as exportações desse grão em 2,4 milhões de t (para 55,1) e Argentina tende a recuar em 0,65 milhão de t (para 9,65), conforme o USDA. O principal motor do mercado segue sendo a China, que promete elevar suas importações de 82,5 milhões para 86 milhões de t.

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