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Comércio entre países BRICS deve ganhar força em 2017 - 18/10/2016

 

Uma pesquisa realizada pela armadora Maersk Line apontou que como resultado da recuperação de Brasil e Rússia o comércio entre os países dos BRICS deve ganhar força em 2017. Quem ganha é o PIB, que ganha expansão compensando a fraqueza relativa da China.

Apesar dos volumes, que de acordo com a companhia devem subir – como resultado do crescimento esperado de 5,7% do PIB para os países que compõem o BRICS – a Maersk Line ressalta que as incertezas políticas enfrentadas pelos países podem reduzir o apetite por investimentos em infraestrutura, “algo criticamente importante no sentido de ajudar esses países a reduzir os custos da cadeia produtiva e, consequentemente, estimular as exportações e a competitividade”.

 

Segundo a companhia, quando um país consegue reduzir os custos do comércio em 10%, os ganhos para as exportações podem ser de mais de 20%. “O comércio brasileiro com países do BRICS no primeiro semestre foi desapontador devido à queda nas importações, que chegaram aos níveis mais baixos historicamente, mas esse cenário está mudando, com uma melhora na demanda pelos consumidores do setor varejista”, diz Antonio Dominguez, Diretor Superintendente da Maersk Line para o cluster da Costa Leste da América do Sul, destacando que isso traz uma expectativa de ver uma melhoria no consumo interno até o final deste ano, além da consolidação de uma tendência mais positiva para o Brasil em 2017.

Com projeção de crescimento de mais de 6%, enquanto Índia, Brasil, e Rússia crescerão, respectivamente 8%, mais de 0,5% e acima de 1%, a China de acordo com Dominguez segue como o parceiro comercial mais significativo do Brasil “e, mesmo com alguma retração, seu potencial para as exportações de bens refrigerados, carne bovina em especial, continua enorme”, ele acrescenta.

A companhia destaca ainda que os chineses devem elevar em 1 kg o consumo per capita anual de carne bovina, por exemplo, para 5,5 kg, até 2020. “Apenas esse volume extra representa o total das exportações brasileiras de carne bovina para o mundo inteiro atualmente, o que permitiria ao Brasil dobrar suas exportações de carne bovina para o mundo todo nos próximos quatro anos”, aponta o relatório.

Isso vem após a Maersk Line anunciar a aquisição de 14,8 mil novos containers refrigerados que serão somados ao investimento em 30 mil novas unidades em 2015 e outras 6 mil compradas no início do ano. A média de idade da frota de containers reefer da gigante dinamarquesa é de 7,9 anos, contra uma média de 12 anos da indústria como um todo.

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