facebooklinkedin
Publicidade
:: Home :: Notícias :: Comércio exterior faz parte das prioridades do novo projeto de governo
Notícias Veja mais
Comércio exterior faz parte das prioridades do novo projeto de governo - 26/07/2016

 

O novo projeto que vislumbra os dois anos e meio de mandato restante para esta gestão definiu como prioridades cinco áreas principais: a economia, a infraestrutura, o social/cidadania, a recolocação do Brasil no mundo e a gestão pública.

Para o comércio exterior, são esperados resultados como o reequilíbrio fiscal, a melhoria do ambiente de negócios, os programas de concessões, privatizações e atração de investimentos e a Reconexão do Brasil com o mundo, que inclui gestão de crises, emergências e realização de grandes eventos.

O ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, vem apresentando o que chama de "um mar de oportunidades", como plano para reconstrução do Brasil. São áreas em que o governo pretende atrair investimentos nacionais e também empresas internacionais, como as de mobilidade urbana, saneamento, óleo e gás, energia e logística. No horizonte mais próximo, estão concessões de aeroportos e portos.

"Queremos atrair capitais para fazer investimentos que nós precisamos e o governo não tem condições de fazer. Então, nós precisamos de dinheiro, sim. Agora, dinheiro com segurança jurídica", afirmou Padilha. Para isso, conforme noticiou o jornal Valor Econômico na última sexta-feira, o Palácio do Planalto pretende aprovar, ainda em agosto, um projeto de Nova Lei Geral das Agências Reguladoras, que, segundo Padilha, tornam as autarquias órgãos do Estado, e não mais de governo, promovendo segurança jurídica para os investidores.

Em comentário sobre a empresa russa Russian Railways, que manifestou interesse em participar da concessão de trechos da ferrovia Norte-Sul, Padilha afirmou: "não estão com medo de colocar dinheiro aqui". Embora o governo deixe claro que os projetos são não apenas essenciais, mas também rentáveis, faltam recursos para as obras. "Temos que buscar parcerias, fazer concessões. É isso que vai ajudar a gerar empregos", disse o ministro.

O plano do governo ainda pretende melhorar o desempenho do país no comércio internacional, estimulando exportações, além de atrair capitais. Embora o pais mantenha o superávit, as exportações sofreram quedas expressivas. No primeiro semestre do ano, as vendas de produtos brasileiros para o exterior somaram US$ 90,3 bilhões. Uma queda em relação ao mesmo período do ano passado, quando essas transações foram de US$ 94,3 bilhões.

Segundo dados do Valor Econômico, o plano de governo do PMDB parte de um diagnóstico feito no dia 12 de maio de 2016, com o início do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Um instantâneo da situação mostra: Deficit da União: R$ 170 bilhões; Inflação: 2 dígitos; Desemprego: 11,2%; juros anuais: 14,25%. Depois de um semestre de vigor do plano, Padilha pede que se cobre do governo a nova situação, prevendo a redução do rombo nas contas públicas prevista para 2017, expectativa de crescimento econômico no próximo ano, além de projeções melhores em todos os campos. 

Com a melhoria do quadro econômico e estabilidade política, Padilha acredita que, até o fim do ano, a percepção de risco Brasil volte a patamar próximo de quando o país tinha o grau de investimento, dado por agências de rating.

Guia Marítimo
Calendário de eventos
Abril