Com o exponencial crescimento da população chinesa, que hoje já atinge 1,3 bilhões de pessoas, e a expansão econômica em fase avançada, a demanda interna do país vem crescendo expressivamente, e não mais com foco exclusivo na infraestrutura, mas sim em produtos de consumo, como foi apontado no artigo de Leandro Barreto do Guia Marítimo, no início de março.

De olho na produção brasileira de alimentícios, o IPIM (Instituto de Promoção do Comércio e Investimento de Macau) entrou em contato com a ACSP (Associação Comercial de São Paulo), pedindo ajuda para estabelecer um canal de comunicação no qual as empresas brasileiras pudessem “candidatar” os seus produtos para a criação uma ponte de comércio com a China. Assim, as duas entidades desenvolveram uma plataforma on-line que permite a captação e registro de exportadores de alimentos do Brasil para atender essa demanda.


“A plataforma funciona como uma vitrine virtual na qual o produtor insere o seu produto, que vai ser avaliado pelos compradores chineses”, explica Sandra Tescari, responsável pelo desenvolvimento do comércio exterior junto à ACSP. A partir da divulgação do produto, o instituto chinês deverá fazer uma avaliação para conferir se a empresa está apta a atender o mercado daquele país, e o processo de exportação é desenvolvido diretamente entre a empresa e os compradores, já sem o intermédio da Associação Comercial de São Paulo.


A ACSP já possui um acordo de cooperação comercial com Macau desde 2011, fomentando o intercâmbio de mercadorias e a parceria entre as indústrias de ambas as nações.

O IPIM garante que a plataforma on-line é um ambiente seguro, contendo apenas empresas cadastradas junto ao governo chinês, além de instruções sobre legislação dos dois países e interface bilíngue, contemplando todas as informações em português e chinês.

Para conhecer o programa ou inserir seus produtos na “vitrine virtual” promovida pela ACSP e o IPIM, clique aqui.