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Brasil e China assinam plano de ação conjunta - 21/05/2015

A visita ao Brasil do primeiro ministro chinês, Li Keqiang, que se encerrou ontem, trouxe resultados muito positivos para a relação entre os dois países: foram assinados um total de 35 acordos nas áreas de infraestrutura, manufaturas, comércio, planejamento estratégico, transporte, agricultura, energia, mineração, ciência e tecnologia, entre outros.

Segundo a presidenta Dilma, durante cerimônia oficial no Palácio do Planalto nesta terça-feira, os acordos, que fazem parte do Plano de Ação Conjunta 2015-2021, "inauguram uma etapa superior no relacionamento entre Brasil e China".

O ministro Armando Monteiro avaliou a visita como muito positiva para o país: "O conjunto de atos assinados dá um sinal importante para a economia brasileira. Além dos investimentos anunciados em infraestrutura, da abertura de mercado para carne brasileira, da venda de aviões da Embraer, o primeiro-ministro chinês sinalizou claramente para um ponto fundamental para o Brasil: a complementação produtiva. Hoje, abre-se um horizonte em que a China pode passar a produzir bens manufaturados no Brasil, tanto para venda no nosso vigoroso mercado interno como para exportação regional, por exemplo".

Segunda maior economia do mundo e principal parceiro comercial brasileiro, a China mantém importante fluxo de investimento com o Brasil. As trocas comerciais entre os dois países chegaram a quase US$ 80 bilhões ano passado, com superávit brasileiro de US$ 3,3 bilhões. Os destaques da pauta brasileira são os setores aeronáutico, bancário, de máquinas, autopartes e agronegócio.

Um dos principais anúncios realizados anteontem durante a cerimônia no Palácio do Planalto foi sobre o investimento de cerca de R$ 150 milhões para instalação da primeira fábrica de painéis solares fotovoltaicos no Brasil pelo Grupo BYD em Campinas (SP). A empresa espera produzir 400 MW de painéis solares por ano.

A BYD planeja instalar também no Brasil um centro de pesquisa e desenvolvimento com foco em estudos e tecnologias para veículos elétricos, baterias, smart grid, energia solar e iluminação. O centro e a nova fábrica de paineis também serão instalados em Campinas. Até 2017, o Grupo BYD pretende investir R$ 1 bilhão no Brasil. Na ocasião, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a BYD assinaram um memorando de entendimento para oficializar o investimento.

Entre outros temas de destaque, a visita do primeiro-ministro chinês tratou da construção da Ferrovia Transcontinental, que vai ligar o oceano Atlântico ao Pacífico, venda e financiamento de navios para o transporte de minério de ferro, a compra da primeira leva de 22 aviões da Embraer pela chinesa Tianjin Airlines, e a liberação imediata de nove frigoríficos aptos a exportarem carnes para a China.

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