A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 916 milhões nas duas primeiras semanas de setembro. As exportações nacionais somaram US$ 9,992 bilhões, com média diária de US$ 999,2 milhões, considerando os dez dias úteis do período. Já as importações somaram US$ 9,076 bilhões, com média diária de US$ 907,6 milhões.

Tanto as vendas quanto as compras externas do Brasil neste mês apresentaram uma retração na comparação com setembro do ano passado. As exportações brasileiras da primeira quinzena deste mês foram 5,1% menores que no mesmo mês de 2012, enquanto as importações de setembro estão 1,1% menores que em igual período do ano anterior. Já em relação a agosto deste ano as exportações cresceram 2,6% e as importações tiveram retração de 1,1%.

Os produtos manufaturados foram os que tiveram maior queda nas exportações deste mês em relação a setembro passado, com redução de 14,9%, causadas principalmente pelo etanol, açúcar refinado, motores e geradores, máquinas para terraplanagem, autopeças, bombas e compressores e pneumáticos.

As vendas externas de semimanufaturados caíram 7,7%, puxadas pela redução nas exportações de alumínio em bruto, ferro fundido, açúcar em bruto, ferro-ligas e celulose. Apenas os produtos básicos tiveram crescimento nas exportações, de 3,1% puxados pelo minério de cobre, soja em grão, petróleo em bruto, farelo de soja e carne bovina.

As exportações de produtos básicos também foram as que mais cresceram na comparação com agosto deste ano (6,4%), em seguida, também tiveram alta as vendas de semimanufaturados (2,9), enquanto os manufaturados tiveram recuo de 2,4%.

Nas importações, os produtos farmacêuticos tiveram queda de 23,4% ante setembro de 2012. Enquanto as compras de instrumentos de ótica e precisão (-6,1%), combustíveis e lubrificantes (-5,7%), equipamentos mecânicos (-2,4%) e adubos e fertilizantes (-1%) também apresentaram recuo.

Olhando para agosto deste ano, as importações da primeira quinzena de setembro também tiveram queda puxada pelos produtos farmacêuticos (-27%), seguidos de veículos automóveis e partes (-8,8%), adubos e fertilizantes (-4,3%), combustíveis e lubrificantes (-4,6%), e instrumentos de ótica e precisão (-2,9%).

Segunda semana

Somente na segunda semana do mês, com cinco dias úteis, as exportações foram de US$ 5,227 bilhões, com média diária de US$ 1,045 bilhão. Enquanto isso, as importações somaram US$ 4,610 bilhões, com resultado médio diário de US$ 922 milhões. Com isso, a balança comercial do período fechou com saldo positivo de US$ 617 milhões.